AJUSTE PERFEITO: 5 PONTOS VITais PARA VESTIR CORRETAMENTE O SEU CINTO PARAQUEDISTA!

O cinto de segurança tipo paraquedista é a principal interface entre o colaborador e o sistema de proteção contra quedas. Se ele estiver frouxo demais, pode causar o “efeito chicote” e escorregar, resultando em fatalidade. Se estiver apertado demais, pode causar compressão e graves lesões internas. O ajuste correto é a base da segurança em altura!

Aqui estão 5 pontos de checagem essenciais que todo trabalhador em telhado e fiscal de segurança deve conferir:

1. Anel D Dorsal (Ponto de Ancoragem Principal):

O anel dorsal deve estar centralizado entre as omoplatas (escápulas), alinhado com a coluna vertebral. Se estiver deslocado para o lado, a força de frenagem será distribuída de forma desigual, aumentando o risco de lesões no pescoço e ombros. Verifique sempre a centralização após vestir.

2. Fitas Sub-Pélvicas (Perneiras):

Este é um erro comum! As perneiras devem estar firmes o suficiente para evitar que o cinto se mova para cima (causando pressão abdominal e genital), mas confortáveis o suficiente para permitir a circulação. A regra prática é: deve ser possível passar a palma da mão entre a perneira e a perna, mas o punho não deve passar.

3. Cinta Peitoral (Tórax):

A fivela peitoral deve estar posicionada no centro do tórax (esterno). Sua função principal é manter as alças dos ombros no lugar, garantindo que o Anel D dorsal permaneça na posição correta e que o trabalhador não caia para trás durante a queda. Não deve estar muito alta (risco de asfixia) nem muito baixa (perda de funcionalidade).

4. Alças dos Ombros:

As alças devem estar firmes sobre os ombros sem escorregar, mas sem causar compressão dolorosa. Certifique-se de que a parte das alças que conecta ao anel D dorsal esteja bem ajustada para evitar o “efeito paraquedas” em caso de queda.

5. Excesso de Fitas:

Após o ajuste, todas as pontas soltas das fitas devem ser encaixadas nas presilhas de retenção. Fitas soltas podem prender em estruturas, máquinas ou atrapalhar a mobilidade e o acesso ao talabarte.

Boas Práticas Diárias:

  • Inspeção: Antes de vestir, verifique as fitas do cinto em busca de cortes, abrasões, fios soltos ou danos por produtos químicos.
  • C.A. Válido: Use sempre cintos com Certificado de Aprovação (C.A.) em dia e que sigam a NBR 15836/15835.

O cinto bem ajustado é a sua primeira e mais pessoal linha de defesa. Nunca subestime a importância do fit perfeito!


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